Meio Ambiente, desafio para população é plantar 1 milhão de mudas


Na Semana do Meio Ambiente, desafio para população é plantar 1 milhão de mudas. Imagem: Centro Sabiá/DivulgaçãoComeça hoje, em todo o estado, a Semana do Meio Ambiente, cujo desafio para este ano é a plantação de 1 milhão de mudas. Desde o ano passado, já são 100 mil árvores cultivadas em diversas regiões pernambucanas. Agricultores, alunos e integrantes de órgãos governamentais recebem, a partir desta segunda-feira, palestras sobre como defender o ambiente e como assumir uma postura mais sustentável, especialmente no que diz respeito ao consumo.
A iniciativa teve início na cidade de Triunfo e culmina no próximo dia 6 de junho, com a 16ª Caminhada Ecológica de Bezerros, no Agreste, e no dia 8, com a Feira de Saberes e Sabores, em Rio Formoso, na Mata Sul.
Segundo o Centro Sabiá, um dos órgãos que gerem a iniciativa, somente no sertão, serão 50 mil mudas plantadas, envolvendo toda a sociedade. O agricultor Rafael Justino Braz, morador de Bom Jardim, pretende repetir a grande adesão à campanha, lançada no ano passado. Somente em seu sítio, foram mil árvores. “Estamos vivendo uma época que todos precisam contribuir para melhorar o meio ambiente, a nossa propriedade e para mudar a situação precisamos levar essa ideia adiante junto das famílias agricultoras”, afirma.
Durante a campanha, o blog Plante Mais Árvores exibirá um contador para registrar o número de mudas cultivadas e fotos da campanha, numa tentativa de disseminar a proposta e, este ano, atingir a meta. A situação é ainda mais alarmante, quando se leva em consideração realidades como a apresentada pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais sobre a evolução do desmatamento do bioma entre os anos 2008 e 2010, em que 31.195 hectares de vegetação foram suprimidos.
De acordo com a diretora de Gestão do Conhecimento e coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica, Márcia Hirota, o estudo revela que a supressão de florestas nativas é contínuo e que há necessidade de que sejam repensadas as políticas públicas que incentivem a conservação do ecossistema.
Para se ter uma ideia, do total desmatado, 17 hectares são de vegetação de mangue, 234, de restinga, enquanto 30.944 são da própria floresta atlântica. “Dependemos dos recursos naturais e dos serviços ambientais da Mata Atlântica que são essenciais para a sobrevivência dos 112 milhões de habitantes no domínio do Bioma”, destaca.

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